23 de março de 2011

Indústria da Carnificina

Sempre engajado no ativismo em prol da proteção animal, Paul McCartney produz e lança o mini-documentário "Glass Walls - Paredes de Vidro" para informação e conscientização global acerca da realidade sobre a "indústria da carne". Como ele mesmo diz no documentário, "Se os abatedouros tivessem paredes de vidro seríamos todos vegetarianos". O tom aqui é de denúncia dos bastidores da "indústria da carnificina" (abatedeouros industriais) e de conscientização social, trazendo uma proposta, não de uma conversão radical planetária ao vegetarianismo, mas sim a redução gradual do consumo de carne na alimentação global, além da e a abertura de uma discussão planetária acerca do tratamento irracional, imoral  e hediondo empregado na mesma.



Um filme-documentário de maior abrangência é "Earthlings - Terráqueos" de 2005. Produzido por Shaun Monson, com narrativa do ator Joaquim Phoenix, o filme mostra como funcionam as fazendas industriais e relata a dependência da humanidade sobre os animais para obter alimentação, vestuário e diversão, além do uso em experimentos científicos. O filme faz estudo detalhado das lojas de animais, das fábricas de filhotes e dos abrigos para animais, assim como das fazendas de criação de gado, suinos, frangos, aves, do comércio de peles e de couro, das indústrias da diversão e esportes, e finalmente, do uso médico e científico.  "Terráqueos" usa câmeras escondidas para detalhar as práticas diárias de algumas das maiores indústrias do mundo, todas visando o lucro com os animais. (fonte: http://www.terraqueos.org/ - site oficial do filme: http://www.earthlings.com/) .



"A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados. "
(Mahatma Gandhi)
(RL)

Cotidiano Social


por Laerte.

18 de março de 2011

Fragmento #11318

E então eu disse a ele:
- Você precisar decidir de qual lado vai ficar: do de quem quer se dar bem acima de tudo, ou do de quem quer construir uma vida mais simples, sábia e justa.
E então ele esbravejou xingamentos, injúrias e calúnias, chutou algumas pedras e seguiu seu caminho. Consumindo, oprimindo, mentindo, matando, poluindo, extinguindo, acumulando, destruindo, assaltando, explorando, estripando e aniquilando.

Indireta e conscientemente, como todos os outros.

(RL)

War - No More Trouble



Until the philosophy which hold one race
Superior and another inferior
Is finally and permanently discredited and abandoned
Everywhere is war, me say war.

That until there are no longer first class
And second class citizens af any nation
Until the color of a man's skin
Is of no more significance than the color of his eyes
Me say war.

That until the basic human rights are equally
Guaranteed to all, without regard to race
Dis a war.

That until that day
The dream of lasting peace, world citizenship
Rule of international morality
Will remain in but a fleeting illusion
To be pursued, but never attained
Now everywhere is war, war.

And until the ignoble and unhappy regimes
That hold our brothers in Angola, in Mozambique,
South Africa sub-human bondage
Have been toppled, utterly destroyed
Well, everywhere is war, me say war.

War in the east, war in the west
War up north, war down south
War, war, rumours of war.

And until that day, the Efrican continent
Will not know peace, we Africans will fight
We find it necessary and we know we shall win
As we are confident in the victory.

Of good over evil, good over evil, good over evil
Good over evil, good over evil, good ever evil.

We don't need no trouble,
We don't need no trouble...

What we need is love!

(Bob Marley / Allen Cole / Carlton "Carlie" Barrett)

15 de março de 2011

E Quem de Nós Será?


e quem de nós
será o primeiro a levar consigo
o tiro da liberdade a correr
o risco do desapego da ilusão
da vida sem honra que justifique-nos 
à existência sem resistência
onde chegamos senão além
da própria sombra de nossas costas
por trás de acorrentados calcanhares
cortados por, pior que palavras,
nosso silêncio vil, econômico
de quem se poupa à seu prejuízo
e em contas quitas com um destino
sem movimentos nem elementos
que vos eleve à seus próprios
olhos a enxergar pra dentro
de si mesmos sem ter vergonha
da covardia que congelando
tua própria língua também te ata
a teu mudo eco com tua alma
calada  e seca e vazia e
solitária e inerte e fria e inútil
e sem sentido, sem, sentindo
como quem diz sentir
sofrimento de não sentir
sequer (sabe o quê)?
mentir então é só
o que fazes por ti
mesmo, filho de ninguém ?

mentir ? pior
a quem senão ti mesmo
sabes mas não assumes que
sabes que não assumes que
só assumes que nada sabes e
nada sabes de então querer saber
querer assumir e assim saber que
queres assumindo o saber não mais
com tudo sofrer.

sofrer?
e quem de nós a sofrer ao
nada ver em ninguém senão
reflexo daquela sombra mesma
a abraçar e sufocar e imitar e
arrastar-te para fora das casas à
tua própria rua deserta como
um exército morto e esparramado
pelas derrotas impecáveis e
pecavelmente entregues
por quem senão tu mesmo
a entregar sem luta, sem amar, sem
censurar a si próprio quando lutar por
amar a se entregar sem
censurar ao amor de nós
mesmos a levar do ontem
ao amanhã, agora.

e quem de nós a levar?
será o primeiro?

consigo o tiro da liberdade
a correr o risco do desapego,
e a tirar, consigo primeiro

a Liberdade!


 
(Ricardo luiZ)

5 de março de 2011